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Intenção de consumo do brasileiro apresenta crescimento

Intençao de consumo

Foto/Imagem: Fernando Frazão/Agência Brasil

Estudo revela que as mulheres mostram mais otimismo que os homens na intenção de consumo

Indicador, medido pela CNC, aumentou 3,1% em abril, chegando a 97,1 pontos, o maior desde março de 2022

O consumidor brasileiro entrou no segundo trimestre de 2023 a fim de gastar com consumo. É o que revela pesquisa elaborada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) por meio da ICF (Intenção de Consumo das Famílias). Houve crescimento de 3,1% em abril ante o mês de março. O indicador agora está em 97,1 pontos, o mais elevado desde março do ano passado. O levantamento ouviu 18 mil entrevistados.

A ICF é medida para projetar no comércio o potencial de vendas. Para que se obtenha o índice é necessário o cálculo de outros sete indicadores, consumo, emprego, renda, acesso ao crédito, nível de consumo, perspectiva de consumo e, por fim, momento para comprar bens duráveis. Há insatisfação do consumidor quando o ICF está abaixo de 100 pontos. A satisfação vem quando ele marca entre 100 e 200 pontos.

A CNC informa que entre os índices que compõem ICF o nível de consumo atual teve a alta mais expressiva em abril, com 4,8%, o maior desde maio de 2018. Os consumidores também apontaram maior intenção de consumo de produtos duráveis, mas a alta tem a ver com a base de comparação muito baixa.

“Entre as causas do maior otimismo está a evolução da inflação, que surpreendeu positivamente em março. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) anual alcançou 4,65%, abaixo do esperado pelo mercado e dentro do intervalo da meta de inflação do Banco Central, que é de 4,75%. Além disso, a inflação de serviços caiu, e o índice de difusão, que representa a quantidade de itens que tiveram aumento de preços, é o segundo menor desde agosto de 2020”, informa nota no portal da CNC.

José Roberto Tadros, presidente da CNC, avalia que o resultado positivo do indicador em abril é notícia a ser comemorada pelo setor terciário. “Com a diminuição da inflação superando as expectativas na conclusão do primeiro trimestre, no qual os orçamentos estavam comprometidos com gastos sazonais como pagamento de impostos, compra de material escolar e férias, por exemplo, os consumidores iniciam o segundo trimestre de 2023 com a disposição renovada para o consumo”, disse ele ao portal da CNC.

Em relação ao emprego, as respostas aos questionamentos aos 18 mil entrevistados resultaram em 36% que consideram a renda atual melhor que há um ano, o maior percentual em três anos. Esse indicador ficou em 114,7 pontos, o mais alto desde antes da pandemia. Já a satisfação com o emprego ficou em 124,4 pontos, maior 1,3% que o registrado em março.

Houve crescimento também na taxa na intenção de consumo, de 3%, entre as famílias de menor renda, saltando para 94,5 pontos. O índice também aponta variação, de 3,4%, entre os que recebem mais de dez salários mínimos (acima de R$ 13 mil), o que o levou a 110,8 pontos. As mulheres estão mais otimistas que os homens. Entre elas o indicador subiu 29,4%, enquanto o deles, 21,9%.

“Com mais mulheres ingressando no emprego formal desde o ano passado, a percepção delas sobre a segurança no emprego e na renda também tem melhorado”, encerra Izis Ferreira, responsável pela pesquisa. 

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