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FGV mostra atividade econômica estagnada em janeiro

Atividade econômica

Foto/Imagem: Pixabay

Consumo das famílias brasileiras aumentou, principalmente em produtos não duráveis e serviços

Análise revela que crescimento da economia no Brasil foi de 0,4% se comparada a janeiro de 2022

A FGV (Fundação Getúlio Vargas) divulgou nesta quarta-feira (19) o Monitor do PIB-FGV, indicador que mede o Produto Interno Bruno, a soma de bens e serviços produzidos no País. E, de acordo com o indicador, a atividade econômica ficou estagnada em janeiro na comparação com o mês imediatamente anterior, dezembro, na série com ajuste sazonal.

O Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas) mostra que o crescimento da economia no Brasil foi de 0,4% se comparada a janeiro de 2022. Já se analisada trimestralmente, a alta foi de 2,2% no trimestre móvel, que acabou em janeiro, na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Juliana Trece, coordenadora da pesquisa, explica ao portal da FGV que a estagnação comprovada em janeiro é resultado de combinação de fatores, como a estagnação no segmento de serviços, retração na indústria e aumento somente na agropecuária. É, segundo ela, tendência para o corrente ano.

“Esta configuração já mostra o que se deve esperar em 2023, tendo em vista que o contexto econômico é mais desafiador este ano do que se observou em 2022. Em um cenário de juros e de endividamento elevados e perspectiva de recessão global, o consumo e os investimentos tendem a perder força e dificultar o crescimento econômico. A expectativa de safra recorde na agricultura, por sua vez, mostra que o crescimento da economia no ano deve ser bastante influenciado pela agropecuária”, analisa ela.

MAIS AUMENTOS

De acordo com o indicador, o índice da série trimestral interanual revela que o consumo das famílias brasileiras aumentou 4,3%, no trimestre móvel que terminou em janeiro, com alta de 5,5% em produtos não duráveis e de 5,9% no consumo de serviços. Ainda segundo o levantamento da FGV, o aumento no setor de não duráveis teve como principal responsável o consumo de combustíveis e lubrificantes. Já a alta no de serviços deveu-se à disseminação entre diversos segmentos.

Influenciada pela construção e com retração no segmento de máquinas e equipamentos, a formação bruta de capital fixo (FBCF – investimentos) também cresceu, 0,7%. Exportação, bens e serviços também tiveram alta, de 11,2%, com recuo somente nos bens intermediários.

O crescimento também ocorreu na importação de bens e serviços, alta de 2,7% no mesmo período. Já em relação ao PIB (Produto Interno Bruto), a pesquisa mostra que em janeiro tenha sido de R$ 897,5 bilhões. Para finalizar, revela que a taxa de investimento no primeiro mês do ano ficou em 15,4%, abaixo da média mensal verificada desde 2000.

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