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Cai 0,2% a produção industrial em fevereiro

Produção industrial

Foto/Imagem: Arquivo Agência Brasil

Produção industrial apresenta retração no acumulado do ano de 1,1%

Pesquisa do IBGE mostra que em nove dos 25 setores analisados também houve recuo na produção

A produção industrial no Brasil caiu 0,2% em fevereiro se comparado a janeiro. É o terceiro resultado negativo consecutivo, acumulando 0,6% de diminuição nesse período. É o que aponta a PIM (Pesquisa Industrial Mensal), divulgada nesta última quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Na comparação anual, a retração é de 2,4%. Já no acumulado do último ano, a diminuição está na casa de 1,1%, e, nos últimos 12 meses, o índice indica queda de 0,2%. Assim, a atividade ainda encontra-se 2,6% abaixo do registrado no período anterior à pandemia, que compreende como marco o mês de fevereiro de 2020. Também está 19% inferior ao recorde, que fora alcançado em maio de 2021.

Segundo o IBGE, em duas das quatro grandes categorias econômicas e em nove dos 25 setores pesquisados houve recuo na produção, sendo as mais importantes a queda de 1,1% nos produtos alimentícios, retração de 1,8% nos químicos e redução de 4,5% nos farmoquímicos e farmacêuticos. Outras contribuições negativas relevantes, completa o IBGE, vieram de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-3,5%) e de produtos de metal (-1,4%).

Também houve redução na produção de carnes bovinas, de suínos e de aves, além de derivados de soja e sucos. A maior influência foi a suspensão das exportações de carne para a China depois da ocorrência no fim de fevereiro do mal da vaca louca. Os setores de máquinas, aparelhos e materiais elétricos e o de produtos de metal também tiveram reduções importantes, de 3,5% e 1,4%, respectivamente.

ALTA

O IBGE informa que 16 atividades apresentaram alta, com destaque para as indústrias extrativas, que aumentaram 4,6% após crescimento de 3,4% em janeiro. Os segmentos de bebidas, com 3,6%; coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, com 0,5%; impressão e reprodução de gravações, com 11,2%; produtos diversos, com 4%; metalurgia, com 0,8%); e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, com 2%, foram outros setores que tiveram aumentos importantes. 

Ainda de acordo com a PIM, a principal influência para a retração entre as grandes categorias econômicas veio dos bens de consumo duráveis, com queda de 1,4%, intensificando o recuo de janeiro, de 1,2%. Bens de consumo semiduráveis e não duráveis tiveram retração, de 0,1%, depois de quatro meses de aumento. Tiveram alta os segmentos de bens de capital, com 0,1%, e de bens intermediários, com 0,5%. 

O setor industrial, mostra a PIM, diminuiu 2,4% na comparação anual, com recuo espalhado por 17 dos 25 setores analisados pela pesquisa. As principais influências negativas foram dos produtos químicos, com 8%; produtos alimentícios, com 3,8%; veículos automotores, reboques e carrocerias, com 6,1%; e máquinas e equipamentos, com 9%. Oito atividades tiveram desempenho positivo e apresentaram aumento, com destaque para as indústrias extrativas, que cresceram 5,1%, estimuladas por itens minérios de ferro e óleos brutos de petróleo. 

 

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