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Aumentam atendimentos e internações por doenças na pele em SP

Foto/Imagem: Foto: Group Publishing

Problemas de pele

Secretaria da Saúde registra alta nos três primeiros meses de 2023 em relação a 2022 

Aumentaram os números tanto de atendimentos ambulatoriais quanto de internações hospitalares em decorrência de doenças da pele em São Paulo nos três primeiros meses de 2023. A alta foi de 48,8% nos procedimentos clínicos nos ambulatórios do Estado em relação ao mesmo período de 2022, índice que subiu de 23.383 registros em 2022 para 34.808 neste ano.

Já o crescimento das internações foi de 23,3%, saltando de 5.927 no ano passado para 7.309 em 2023. Os números seguem em tendência de alta, já que em 2022 os atendimentos nos ambulatórios e hospitais devido a essa enfermidade já eram maiores que em 2021. É o que informa a Secretaria de Estado da Saúde.

No total, em 2022 houve 146.338 procedimentos em relação à doença na rede estadual, enquanto em 2021, 112.636. Também houve registro de crescimento nos casos de 2021 para 2022 nos três meses mais frios do ano, quais sejam, junho, julho e agosto.  Em 2022, foram registrados 7.936 internações e 30.704 atendimentos ambulatoriais, enquanto no ano anterior houve 5.563 internações e 24.138 atendimentos.

ALERTAS

A secretaria alerta para os perigos para a pele nessa época de tempo frio e seco. Entre os problemas que o ressecamento da pele pode causar estão coceiras e eczemas, que provocam vermelhidão e descamação. “Médicos especialistas apontam que, na maioria dos casos, alguns cuidados diários podem impedir situações mais intensas de irritação e inflamação. Doenças crônicas de pele como a psoríase e a dermatite atópica podem ser agravadas pelo frio, tornando a condição mais desconfortável para a pessoa portadora”, informa a pasta.

De acordo com Ivander Bastazini Jr., dermatologista e diretor da área de dermatologia do Instituto Lauro de Souza Lima, em Bauru, no Interior do Estado, as doenças “eczematosas” são as mais potencializadas pelo tempo seco. Com isso, as pessoas que já têm pele mais seca são as mais afetadas. O médico diz ainda que “essas pessoas percebem o ressecamento muito nas pernas e nos braços e isso tende a piorar bastante no inverno, quando, além do tempo frio, também acrescentamos a água mais quente no chuveiro, sabonetes inadequados e buchas de limpeza no banho”.

Conforma especialistas, ter como preferências sabonetes à base de glicerina ou hidratantes, deixar de usar buchas de banho e, principalmente, criar o hábito de hidratar a pele após o banho, principalmente nas áreas mais secas do corpo, que geralmente são as extremidades, são as principais recomendações para os cuidados com a pele nesses meses mais frios do ano. Ainda, a utilização de forma constante de hidratantes, de preferência depois do banho noturno, ajuda muito a diminuir os desconfortos decorrentes do frio.

A recomendação para as pessoas que já sofrem com coceira causada por áreas de ressecamento intenso da pele é que procurem acompanhamento médico especializado, para determinar se o problema é decorrente somente do frio, que está potencializando o ressecamento, ou se há enfermidade de pele associada ou outro fator agravando o que deveria ser apenas ressecamento relacionado ao tempo mais frio.

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